domingo, 25 de fevereiro de 2018


Nessa hora

A emoção não sabe esperar, é dessas que teme o fim dos tempos! 
Inocente, apressada, no nosso caso sempre mal dosada.
Emoção que me fez tropeçar em você, e esse tropeço bagunçou tudo,me bagunçou todo e eu vou providenciar para que bagunce você!
Assim ,te sugiro que sigamos juntos nos bagunçando um pouco, vamos brincar de tentar amar juntos?
Vamos brincar de seduzir?  
Daí pulamos pra qualquer coisa que o destino queira!
Te sugiro brincar de clichê, vamos tomar um café, e viver somente na hora, essa hora. 
Eu quero brincar de me apaixonar por você, que com esses olhos castanhos, cheios de paixões me encantou por inteiro. 
Claro que foi preciso emoção, mas você é todo feito disso, é gente, gente mesmo, de carne e imperfeição.  E eu, quando vi esses desejos grandes que partem de ti, abri minhas portas, constui minhas pontes e percebi que alheio a todo o meu desejo eu já o tinha pra mim. 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Os olhos do moço

Ele tem olhos castanhos que adornam um rosto moreno cheio de paixões. Conhece desses olhos que engolem a gente? Não?
Entendo, nem todos nós conhecemos alguém assim, mas eu trato logo de explicar, primeiro, só entenda que pra chegar onde aqueles olhos foram é preciso encantamento, afinal, aquele moço moreno era todo feito disso. Sua matéria prima era gente. gente mesmo, de carne e imperfeição. Não me demorarei mais, pois aqui chegamos e explico a sensação que aqueles olhos me causaram. Eles me engoliram, não de forma brutal, eram olhos doces, ávidos por qualquer sensação, afinal eram de gente, gente por completo, não gente como a gente e por isso me engoliram, eu abri uma fresta de olho e vi aqueles olhos grandes, com cílios atrevidos que me convidavam a abrir meus olhos, aí eu abri, e quando quis percebi que alheio a todo meu desejo estava no fundo no olhos daquele moço de brasis. 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Necessidade do Verbo

 Com a vontade nua de seguir, entrei meio a contragosto naquele carro. Afogueado, que estavas, não havia reparado em ti. A estrada foi me vencendo, minha irritação se diluía na neblina da alta noite. Olhei pra ti. Estava ali, calado, casmurro, cuidando distraidamente da sua existência, Existência essa que me pareceu por completo. A linha da sua cara de homem, a linha do seu queixo bem marcada, a expressão limpa, que corria por toda a extensão de braços e pernas que de forma atrevida existiam, e se faziam existir. 
  Sua boca te desmentia, não era terrena, existia nela uma mentira qualquer que despertava fascínio, e fazia assim com toda sua  existência, plenitude.  
   Plenitude, era digno de minha inveja, Reunia em ti toda a existência do mundo e eras de forma doce preso as correntes da liberdade.
  Quando ensaiou de abrir a boca, tive a impressão de que Zeus em pessoa estivesse do meu lado. Que exagerado sou. Com meia palavra balbuciada entre dentes, fez com que eu deseja-se que a estrada fosse interminável, cheguei a sonhar com a possibilidade de não ter fim. Tua existência era digna de ser aprendida. De ser copiada, Desesperado, notei com certa inquietação, que você pertencia a si e pronto. Tentar apreender seria suicídio. Não saberia me comprar da mesma forma que não sei me vender. 
 Nosso destino chegou, entristeci com a despedida mas, sei que fui mais forte que ti. Desci pleno da certeza de sua existência, e não olhei para trás nem em pensamento. você sumiu de mim quando virei a esquina, E por meio do meu ser voltei a viver. Já em casa, percebi que tua plenitude era também minha. Sim, minha. 
Era também minha. 
              Vinha também do meu eu, que quando entrei naquele carro, estava cansado, cansado da luta. Precisava de liberdade. um ato que fosse. Ato esse que me fosse caro e que eu não precisa-se arcar. Afinal a vida é cara. Tomei de ti, toda a expressão da calma. Casmurro que o eras, estava na completude do seu ser, cheio de calma. Calma que era meu ato. Minha porta de fuga da luta. Aí eu entrei. Entrei e me deparei boquiaberto com toda sua existência, Que era também minha, e era minha por que nasceu da necessidade do meu verbo. 
                                                                             Cássio Leonardo 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Vocês podem ter se esquecido da cidade, mas nós não!

"Ir pra rua fiscalizar é mostrar  para os políticos que está na hora de acordar. Mudar os rumos da gestão política da cidade está em nossas mãos. Lutar por uma cidade com infraestrutura digna de seus moradores é nosso dever. Então o grupo SETE LAGOAS EM REVOLUÇÃO, convoca toda a população ás ruas, vamos exercer nossa cidadania e mostrar que a voz tem poder.Não abandonar nossa cidade é o seu dever!"

terça-feira, 11 de junho de 2013

Corpo

Corpo é alado
Corpo é sentido
Corpo não é pecado
Corpo não é proibido
Fora do corpo não há salvação
Corpo é santo
Não é perdição 

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Desconexo

Enquanto longe não existe, que o perto não se faça. Não se invade assim um outro ser, não se deixa ser invadido desta maneira. Longe de mim tu não existes, perto rouba meu ser, parece que nesses momentos tu vive de mim! Com que direito? Qual esse poder? Ou melhor, qual é minha fraqueza em você?